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sábado, 24 de outubro de 2015

Sábado

Morra, amor, morra.
Destruirei essa masmorra
Escurecida pelo luto
Do azedume absoluto.

Dos sorrisos de um passeio ameno
E do prazer de um olhar sereno
Nasceram pesados fardos de dores, 
Terríveis verbos em dissabores.

Espero um beijo juvenil,
Recebo uma apunhalada hostil.
Na ligação com impropérios vários
Acidez na mistura do desnecessário.

Agradável é o tédio
Quando ternura é o remédio
Que está em falta
Na prateleira menos alta.

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