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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Escrever é...

Escrever é interessante. É toda uma descarga de emoções, de idéias vastas e complexas. Uma vontade inerte de expressar aquilo que se pensa, que se sente. De falar sem pensar, porém com classe. De implodir o mundo com as soluções dos problemas mais cascudos, sendo essa a forma de fugir deles.

A mentalidade do escritor é altamente intrigante. Críticas, sugestões, problemas e resoluções. Contradições mil são encontradas, mas todas com suas devidas definições. É nesse mar de confusões que se encontra o escritor. Que se encontra uma pessoa qualquer, que ama, que desama, que chora, que ri, que deseja atenção, que ignora facilmente. Que precisa de amigos verdadeiros. Que chuta as pedras no meio do caminho, que brinca e se diverte com a solidão e que aproveita o companheirismo daqueles que, de fato, o querem bem.

Vê o mundo como poucos o vêem, e tem uma sensibilidade naturalmente especial. É bom não confundi-la com fraqueza, são coisas diferentes. E ele sente dores também. Possui feridas que teimam em não sarar. No entanto... o que é a dor para alguém que acostuma-se a ela com o passar do tempo? O escritor é o mais normal dos loucos.

Ele desabafa sem querer querendo. Disserta sobre algo não para agradar terceiros, mas a si mesmo. Se leitores e ouvintes querem mais, ele pára. Termina o que começa sempre com até logo, nunca com adeus. Pois quando voltar, será sempre bem-vindo. Até logo.