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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mulheres

Mulheres, mulheres! Aqui estou eu para fazer-lhes inúmeras menções do quanto vocês são maravilhosas. Afinal, sou apenas um mero ser de características masculinas, totalmente submisso à graça que se manifesta especialmente em uma espécie: a de vocês.
Vocês são criaturas incríveis. Lindas. Quentes. Deliciosas. Possuem o talento de unir com tanta harmonia a doçura e o atrevimento. Algumas mais que as outras, é verdade, mas isso não tira o encanto das outras, que se não têm esse talento, possuem tantos outros que as diferenciam umas das outras. E este é o grande encantamento das mulheres, as diferenças entre elas. Isso torna cada uma única, cada uma apaixonante, cada uma com sua beleza. E é aí que entra a habilidade dos homens para distingui-las, para encontrar a beleza única que cada uma tem. Precisam observá-las com atenção, porque quando se descobre o que elas podem te proporcionar, é impossível não se apaixonar. Eu que o diga.
Possuem uma forma genial de fazer os homens pensarem que eles mandam, quando na verdade quem mandam são elas. Elas são, sem dúvida, superiores, E não há homem no mundo que consiga mudar esse fato. Só resta a nós, seres inferiores, sermos submissos à sensual delicadeza que as mulheres têm.
Este é um dos papéis que deverei ter por toda vida, prestar homenagens a vocês. Simplesmente porque são merecedoras. A impressionante capacidade de conquista as tornam seres desejáveis por mim e por todos os homens, em todos os sentidos. E eu lhes escrevo porque vocês me fascinam, e assim será para sempre. Mulheres, meus parabéns.

domingo, 4 de abril de 2010

Sonho

Há alguns meses, estava eu devaneando em minha sala de aula, no intervalo entre aulas, quando vejo o caderno de uma das meninas caído no chão. Ele pertencia à melhor amiga da menina pela qual nutria um sentimento, digamos, platônico. Enfim, peguei o caderno e o pus sobre a carteira, e ao erguê-lo, caíram alguns papeis.
Entre esses papeis, havia uma carta da menina que amo para sua amiga, carta esta que continha informações recentes. Desde já, peço que tu não me culpes por ter lido a carta. Sei que foi errado, invasão de privacidade. Mas quem não quer saber o que se passa com a pessoa que tu amas?
Ao ler a carta, tive uma melancólica surpresa. Ela falava sobre um relacionamento curto que não deu certo, mas o que me surpreendeu negativamente foi a frase "não há mais ninguém que me queira". Entendo a desilusão recente que ela passava, mas como dizer aquilo se tão perto dela estava eu, pronto para lhe dar tanto carinho que jamais esqueceria? Será que ela era tão estúpida assim a ponto de nem considerar o meu sentimento?
Fiquei indignado quando li a carta, e ainda estou. O que fazer para receber uma chance? Quem sabe fingir suicídio quase me atirando de um topo de um prédio, até que ela me mandasse descer, porque em fim me daria seu amor. Ou talvez assassinando todos os homens do mundo, para que restasse apenas a mim. Pois é bom que respondesse logo, porque se fosse necessário, eu faria. E com prazer. Pararia com gosto no ponto mais alto do prédio, recebendo uns tapas do vento e quase sendo jogado abaixo, até que ela dissesse "chega, venha para mim". E com mais deleite ainda mataria os homens de todo o planeta, exceto a mim, claro, tornando-me a opção única para que ela tivesse amor sem medida. Prometo que não falharia.
Essas loucuras são exemplos de que eu faria qualquer coisa para tê-la ao meu lado, para poder lhe dar mais beijinhos do que todos os peixinhos do oceano. Que ainda hoje desejo estar com ela a todo custo, não dando a mínima para consequências.
A você, que lê esta história, espero que se divirta. Sei que o futuro nos reserva inesperados acontecimentos. Se um dia serei retribuído por ela, não sei. Todavia, creio que até lá não me fará mal sonhar um pouco.

Romantismo

Triste, estou bastante triste há um bom tempo. Não, talvez não seja o que você está pensando. Não tive nenhuma desilusão amorosa ultimamente, e o flamengo foi campeão brasileiro (palmas, muitas palmas). Minha tristeza remete à extinção imediata do romantismo. Como assim? As pessoas estão esquecendo aos poucos da beleza de viver um grande amor.
Minto? Eu sei que não. Vivo diariamente fatos que comprovam esse acontecimento que me deixa assim, tão triste. As pessoas têm dado pouca importância ao mais lindo dos sentimentos, têm evitado sentir aquela sensação do amor invadindo seu corpo, sua mente e seu coração. De sentir o amor florescer num olhar, num gesto meigo e natural. Aquela timidez clássica de quem ama. Aquele flerte que significa "eu quero ser o homem da sua vida" não está mais na moda. Aquela paciência para esperar o momento do outro. Aquela aceitação geral dos defeitos do outro. Aquela falta de interesse para a cor, a aparência ou a situação financeira da pessoa. Aquela euforia só de ver ela ou ele chegando perto de você. Pois é, o mundo deixou de dar valor a tudo isso. Dão valor ao que está dentro de vitrines, a carros, a dinheiro.
A atitude simulada do amor. Simplesmente por causa da pressa que as pessoas têm em encontrar alguém. Acham que qualquer um que chega com uma conversinha legal pode ser aquele ou aquela que mudará a sua vida para melhor. Não, um carro não faz com que um homem seja especial. Um rostinho bonito, academia e roupas da moda não fazem uma mulher ser diferente e maravilhosa. É a maneira de ser e suas atitudes que fazem uma pessoa distinta das outras. É aquele olhar que só você é digno de receber que faz aquela pessoa ser única para você, e você para ela. É a forma como ela te cativa, de um jeito tão simples e tocante que você a ama, e pronto. O amor se faz das formais mais incompreensíveis. O amor é lindo e perfeito. Dou-te dicas só para ser diferente dos outros e deixar o romantismo ascender e o amor nascer: seja simples, seja você mesmo e apenas observe.

Aquele em que ele muito a desejava

Sorrateiramente, ele foi chegando perto. Buscava um olhar, mas principalmente, um sorriso dela. Mas nada, nem um sinal. O receio que ele sentia em se aproximar dela não era maior que a vontade de conhecê-la, porém ele era tímido. Pairava sobre ele um acanhamento que o impedia de decifrar aquele olhar misterioso e encantador que ele não conseguia desviar sua atenção.
Todo o tempo, seu maior desejo era ela. Não parava de imaginar todos os segredos que ela estava escondendo em sua expressão meiga e nada convidativa a uma conversa. Seu modo de falar transmitia a ideia de uma pessoa calma e reservada. Seus gestos eram tenros, mimosos, delicados. Seu sorriso era algo único, nada se comparava a ele. O sorriso. Era o que ele ansiava quase que desesperadamente, até mesmo inconscientemente. Dormia pensando no abraço dela, e, principalmente, no seu beijo. Imaginava que, quando a beijasse, todo o esplendor do nascer do sol seria nada perto da fulgência do seu beijo, que não existia igual em toda a face da terra.
Só que ele demorou demais para tomar uma atitude que chamasse a atenção dela e a fizesse querer conversar com ele. Um troglodita, um homem extremamente comum em todos os sentidos, se aproximou dela. Tinha lábia, é bem verdade. A arma dos sem-romantismo. O homem sem romantismo é um homem simples e comum. Um homem romântico torna-se uma exceção, um brilho dentro de um lugar escuro e sem graça. Faz o amor acontecer da forma mais correta: naturalmente.
Pois bem, o devasso homem de quem falava anteriormente apossou-se da meiguice da senhorita com sua artimanha, e fez surgir nela um sentimento avassalador, mas que não era amor. Iria se acabar. Só restava ao pobre rapaz saber quando.

Declaração àquela que faz a minha vida brilhar

Meu amor. Tinha que começar te chamando assim. És o meu amor, o mais lindo e mais puro amor que uma pessoa poderia ter em todo o mundo. Um amor que não vê dinheiro, não vê cor da pele, não vê distância. Ele só vê você.
Tu dás um brilho todo especial ao meu viver. E um colorido alegre, envolvente, emocionante. Dessa cor surge um brilho inestimável, indelével. Cobres a minha vida com cores, com luzes, e com esse brilho. Um brilho que me ofusca os olhos. Mas um brilho delicioso, que me dá prazer, e me faz levantar todos os dias para vê-lo. Teus olhos são como estrelas reluzentes cintilando no céu, atraindo a atenção de todos. Porém, teus olhos fitam a mim, e eu fico paralisado, completamente sem graça. Teu olhar me arrepia dos pés à cabeça, me faz ir à todos os cantos do universo. E voltar aos teus braços, o lugar mais sensível, mais quente, mais aconchegante que eu já imaginei estar.
Tu, meu amor, és o ser mais lindo que há na terra. Sou vulnerável a ti, não posso e nem consigo desafiar-te. Pois quando me falas, tua voz abre caminhos e estaciona em minha mente, me fazendo delirar. Sonho em te ter, em te abraçar, em te beijar ,e assim, sentir mais gosto em viver.
Muito mais eu tenho para te falar, pois ao contrário do que dizem, há sim palavras para descrever esse amor. Mesmo que eu passe toda a vida, escreverei para te dizer o mais óbvio: que eu te amo. Teu amor me completa, me impulsiona, me direciona. Me faz ser feliz.

Aquele do olhar

Estava lá, à espera de uma resposta. Há duas semanas, Ludovico aguardava um retorno dela. No entanto, ele não recebera nenhum. Tudo bem que ela nem sabia de seu pequeno interesse. Mas não custava nada ela dar uma simples olhadinha para saber o que Ludovico queria.
Ela se chamava Esther, tinha 16 anos e seu rosto possuía um brilho tão intenso que Ludovico nem conseguia presumir o imaginário de segredos que Esther tinha escondido em seu olhar. Sua pele era branca, e suas feições transmitiam uma delicadeza sem igual em cada gesto, em cada detalhe de sua expressão minimamente meiga. Porém, o que Ludovico esperava, ansiando cada vez mais por isso, era seu olhar. Ludovico fuzilava Esther com um olhar inexorável, mas tranquilo, que transmitia uma vontade imensa de conhecê-la e deliciar-se em sua doce maneira de falar.
Ele não a mirava há apenas duas semanas. Ludovico já havia reparado na beleza dela há pelo menos 1 ano, mas não havia dado tanta importância para isso. Nas últimas duas semanas, ele passou a ficar cada vez mais vidrado na figura faceira de Esther, de modo que não podia mais deixar de lado sua curiosidade escancarada por ela. Aos poucos, ele buscava informações sobre ela, mas não tantas, pois não queria estragar o momento mágico de conversar com Esther. Queria saber dela por ela, e por ninguém mais.
Depois de vários minutos observando-a inevitavelmente, ela percebeu. Esther viu Ludovico olhando diretamente para ela, como uma mira prestes a ativar uma arma potente, que dispara um tiro infalível. Ela começou a olhá-lo instintivamente, sem pausas ou interrupções. E ele continuou olhando para ela, de maneira em que os dois se olhavam ao mesmo tempo, no mesmo instante. Ludovico a encarou até ela desviar a atenção para uma amiga. Pronto. Todo aquele instante havia sido perfeito para ele. Nada o tinha feito tão feliz naqueles dias. Era uma manhã de quinta-feira.

O desafio de se conviver com a diferença

Cada indivíduo tem seu modo de agir, de pensar e de se comunicar. Entretanto, o que quer dizer a palavra indivíduo? Significa uma pessoa considerada em suas características particulares. Demonstra individualidade.
No entanto, vivemos numa sociedade. Sociedade esta que, obviamente, é constituída de vários indivíduos. E cabe a estes indivíduos a obtenção de seu bem estar, só que sem prejudicar aqueles que estão ao seu redor. Para isso, é indispensável que cada um conheça e saiba respeitar as diferenças de todos. Mas é aí que está o problema. O ser humano tem se tornado cada vez mais incapaz de aceitar as diferenças de quem está ao seu lado. É possível perceber isso até mesmo nas famílias, grupos sociais onde deveriam reinar a paz e a harmonia. Hoje, vemos que o que tem invadido os lares é a violência. Guerras aconteceram porque não se soube aceitar as divergências entre países. Assim, o mundo não terá um futuro muito animador, tende a piorar cada vez mais.
E é aí que está o papel do cidadão. Tentar melhorar o mundo. E acredito que o primeiro passo seria conhecendo, aceitando e respeitando as diferenças de cada um. Dessa maneira, o mundo terá maior conformidade, e o bem estar será uma consequência do respeito. O que falta é isso. Respeito.

sábado, 3 de abril de 2010

Madrugada

São 3h e 45min da manhã. Eu, como sempre, dormindo tarde. Mas nunca tão tarde. Passei um dia inteiro de... tédio. Me acordei ao meio-dia. Almocei. Fui à casa da minha avó. Chego às 17h e durmo até às 18h. Passo uma noite simples e agradável. Assisto televisão e deito de 1h, mais ou menos. Não consigo dormir.
Já ouço o galo cantar e aqui estou, escrevendo quase às 4 da manhã do outro dia. Este sábado que amanhecerá daqui a pouco será, provavelmente, chato. A não ser que eu vá ao cinema, ele será tão tedioso, mas agradável como a sexta-feira. Acho que vou ver o sol nascer. É lindo.
Minha mãe dorme tranquilamente. Deve estar sonhando. Espero que seja com algo bom, com Deus quem sabe. Deus é maravilhoso. Quantas coisas ele faz por nós e nem sequer agradecemos. O homem é ingrato. E injusto. O mundo é injusto. Às vezes, aparecem pessoas em nossas vidas que mudam-na de um jeito revigorante. Mas não podemos amar da maneira que gostaríamos. isso é um exemplo de injustiça clara. No entanto, é necessário que nos conformemos com as injustiças da vida. Como quando o árbitro apitou tão mal naquele jogo em que o flamengo foi eliminado da libertadores. Crápula.
Em certos momentos, um árbitro de futebol consegue ser bizarro e absolutamente burro. Mas nada se compara a conversar com alguém, digamos, ingênuo, por via internet. Aparecem pérolas como "geito", "jente" e "feixar". Que tristeza e medo para quem lê, diria uma amiga minha. Porque o brasileiro não lê o quanto e o que deveria, e acaba escrevendo assim, gente com j. Lamentável. Outra coisa triste é o vício das pessoas em coca-cola. Aquilo é um veneno disfarçado em uma bebida timidamente energizante. Confesso que gosto, mas tomo em simples doses quinzenais. Para quem toma regularmente, meus pêsames para seu estômago.
Aliás, o fast food agora já é uma mania mundial. Adeuses ao velho e bom feijão com arroz com carne-de-sol e bem vindos, Bobs, McDonalds, Burger King e Cachorro Quente da Tereza. Comida rápida. Essa é a ideia. Legal, isto parece até slogan de lanchonete. Vou vender os direitos autorais e comprar um... cheeseburger.
Quanto mais escrevo, menos sono tenho. Não sou maluco só porque escrevo às 3:45 da madrugada. Só estou sem sono. Bem, vou indo. Para quem lê isto, aqui vão meus amigáveis conselhos: ame a Deus. Ame as pessoas. Grite e reclame dos árbitros. Leia mais. Beba coca-cola só de vez em quando. Coma feijão com arroz, vai te fazer bem. E boa noite.
P.S.: veja o sol nascer.

Aborrecimento

Meu nome é Natã. Isso, com til mesmo. Creio que, em toda minha vida, ninguém além das pessoas da minha família conseguiu escrever meu nome certo. Sempre escrevem com "n" no final. Tudo bem, não tem como adivinhar que era com til. Mas, às vezes, aborreço-me, afinal é meio chato ter que ficar dizendo sempre "é com til no final".
Muitas vezes esquecem o til, e aí fica "Nata". Sempre em documentos isso acontece. Tá bem, sem estresse. Na escola, chamada. O professor diz: - Nata de Sena. Aí lá vou eu corrigir: - É Natã. Já houve casos em que a falta de conhecimento gramatical das pessoas veio sobre mim. Escreveram "Natãn". Isso, com til e n. Sem comentários.
Pois é, essa é minha sina. Ficar corrigindo meu nome, pelo menos enquanto eu viver. Não tem problema, contanto que as pessoas saibam que o til, no final da palavra, tem a mesma função fonética do n.