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sábado, 24 de outubro de 2015

Sábado

Morra, amor, morra.
Destruirei essa masmorra
Escurecida pelo luto
Do azedume absoluto.

Dos sorrisos de um passeio ameno
E do prazer de um olhar sereno
Nasceram pesados fardos de dores, 
Terríveis verbos em dissabores.

Espero um beijo juvenil,
Recebo uma apunhalada hostil.
Na ligação com impropérios vários
Acidez na mistura do desnecessário.

Agradável é o tédio
Quando ternura é o remédio
Que está em falta
Na prateleira menos alta.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O Evangelho e Eu


A mensagem que anuncio em voz alta é a mensagem mais urgente para a minha vida. Eu prego algo do qual eu sou o maior necessitado.

Minha pregação é unida à súplica do meu espírito: “dá-me graça, Senhor; Filho de Davi, tem compaixão de mim!”.  Eu falo sobre como Deus deveria condenar os que não O amam, uma vez que Ele é irresistivelmente belo, porém, ao invés disso, planejou revelar Sua beleza àqueles que a rejeitaram. Esse plano, cumprido em Seu Filho, Jesus Cristo, é o que ficou conhecido como Evangelho, as boas notícias da graça de Deus manifestada à humanidade.

Eu recebi e tenho recebido quilômetros incontáveis de graça. Preciso, ao acordar, lembrar-me que Deus fez por mim a loucura de sacrificar o próprio Filho; Ele que não tinha culpa alguma, carregou todas as minhas culpas DE UMA VEZ POR TODAS. Resta-me honrá-lO, de agora em diante.

Todo o desejo da minha alma é bendizê-lO, mas não consigo. O mal que habita em mim é grande demais; é como uma gangrena que me consome de dentro para fora. E a graça suberabunda sobre o pecado, e eu vejo o Filho e O louvo, contudo, quanto mais O vejo, mais me vejo e me assusto. Fico aterrorizado ao fazer coisas que eu nem sabia que seria capaz! Percebo a maldade que me assola! Perco quase que completamente as esperanças.

Entendi o apóstolo Paulo quando diz: “miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Cristo Jesus, nosso Senhor”. Quanto mais me afundo em depressiva contemplação de minhas iniquidades, mais posso exultar na certeza de que todos os méritos de minha aproximação de Deus pertencem a Cristo.

— Deixa-me, Senhor, ser santo. Deixa-me amar a Ti sobre todas as coisas. Deixa-me não frustrar o meu próximo. Livra-me de mim mesmo, do túmulo no meu coração chamado egoísmo.


“Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita. O sol não te molestará de dia nem a lua de noite. O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.” Salmos 121