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sábado, 17 de agosto de 2013

De verdades irresistíveis

[som agitado - pausa - respiração - som constante]
Assim, tua risada segue o ritmo de poesia.
Assim, se eu pudesse,
se eu soubesse,
faria poesia sobre tu.

Minha poesia é não saber
que te sei.
Que eu sempre te soube,
mesmo sem te fazer.

Também de poesia não sei! Mas faço,
porque te sei.

Unimos nossas poesias/risadas/saberes.
Agora nos sabemos;
me sei desde o dia em que te soube.
E me ri! E te soube quando tu se riu.

Te sei/te rio/não te faço.
Te amo.


[oralmente lido em 16/08/13, escrito para ser lido em voz alta.]

à Laís de todos os dias da vida


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